sábado, 3 de dezembro de 2011

Marcos 1:16-18

Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores.  Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram.


Duccio di Buoninsegna –  O chamado de Pedro e André

Jesus ainda não era famoso pelos muitos milagres que viria a fazer. 
Por que largaram tudo imediatamente? A narração faz isso parecer tão simples. 
O que viram que aqui não está escrito?
A voz de Deus na boca de um homem? Deus encarnado.
Talvez o desprendimento fosse mais fácil para pescadores acostumados com o mar incerto.
Diferente daquele homem que se retirou, triste, ao “segue-me” de Jesus porque possuía muitas propriedades. 
Gente mais cheia de conhecimento, certamente perguntaria: “como assim, pescadores de homens?”
- Seguir sem perguntar... tão simplesmente porque és Tu a fazer o convite.




sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Salmos 119:105

Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.

Vincent van Gogh – Natureza morta com Bíblia aberta


Amo a tua palavra
Amo teus conselhos
Amo o que está escrito
Tua palavra é o meu alimento
Luz
Refrigério
Abrigo
Refúgio
Teto e chão
Porta
Janela e paredes
Som e silêncio
Aviso
Consolo
Abraço
Muro e portão.







quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Marcos 4:35-39

"Naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes Jesus: Passemos para a outra margem. E eles, despedindo a multidão, o levaram assim como estava, no barco; e outros barcos o seguiam.Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água.
E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos?  E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança."

Eugène Delacrois - A tempestade no Mar da Galiléia


Lembra-te do que te falei: vamos para o outro lado.  Foi por isso que entramos no barco.
Se estou tranquilo, aprende comigo.
Se posso até dormir, aprende comigo.
Eu posso fazer o milagre e acalmar tudo em volta.
O vento e as águas me conhecem.
Mas se você tiver fé e crer no que falei ao entrar contigo no barco, eu faço o milagre de te conduzir em segurança até o outro lado em meio à tempestade.











quinta-feira, 17 de novembro de 2011

João 3:6-7

Quem nasce de pais humanos é um ser de natureza humana, quem nasce do Espírito é um ser de natureza espiritual. Por isso não fique admirado porque eu disse que todos vocês precisam nascer de novo.



Nikolay Gay - Arautos da ressurreição

É difícil não se admirar com o que Jesus coloca.
Eu estava viva no ventre de minha mãe antes de nascer de fato.  Já existia, mas minha vida não estava em mim mesma. Precisei nascer.
Tenho o “sopro”, o espírito, desde que existo. Mas não é por isso que sou “ser de natureza espiritual”. Vida em dobro, só nascendo de novo.





quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Isaías 7:13

Escutem descendentes do rei Davi! Será que não basta vocês abusarem da paciência  das pessoas? Precisam abusar também da paciência do meu Deus? (NTLH)


Hieronymus Bosch – Inferno


Abusar da paciência de Deus.
Tirá-lo do sério.
Há frases que nem parecem possíveis. Será?





terça-feira, 15 de novembro de 2011

Deuteronômio 11:26

Hoje vou deixar que vocês escolham se querem bênção ou maldição. (NTLH)



Masaccio - A expulsão do Paraíso (detalhe)


A escolha parece evidente, mas não é. O mal é mestre em disfarces.  
Homens e mulheres tomam o mal como a um bebê, acalentam em seus braços e dão-lhe o peito deixando-se sugar.  E secam.
Escolher a bênção é escolher o bem são, o bem com saúde.
Como fazer sempre isso por mais óbvio que seja?


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Salmos 36: 1-4

Há no coração do ímpio a voz da transgressão; não há temor de Deus diante de seus olhos.
Porque a transgressão o lisonjeia a seus olhos e lhe diz que a sua iniqüidade não há de ser descoberta, nem detestada.
As palavras de sua boca são malícia e dolo; abjurou o discernimento e a prática do bem. No seu leito, maquina a perversidade, detém-se em caminho que não é bom, não se despega do mal.


Goya – Saturno devora seu filho (detalhe)

O ímpio se apega ao mal e não pode largá-lo.
E eu?
A que me apego sem poder largar?